Em 2013 o MUDE apresentou o Efeito Instituto como parte integrante da Trienal de Arquitetura. Muito mais que uma exposição, tratou-se de um espaço para a educação, workshops, palestras, debates e projecções de filmes, organizado por várias instituições internacionais convidadas para o efeito, criando assim novas trajectórias e através do seu empenho, tentar ir ao encontro dos novos desafios com que a arquitectura hoje em dia se depara. Com curadoria de Dani Admiss, várias organizações desde revistas a museus, foram convidadas a criar residências. Durante três meses o segundo andar do MUDE recebeu o Center for Urban Pedagogy (US), Design as Politics (NL), Fabrica (IT), Institut für Raumexperimente (DE), Jornal Arquitectos (PT), LIGA, Espacio para Arquitectura (MX), SALT (TR), Spatial Agency (UK), Storefront for Art and Architecture (US), Strelka Institute (RU), Urban-Think Tank (CH) and Z33 (BE), tornando-se um espaço vivo para o debate contemporâneo sobre arquitectura, planeamento urbano e acção social.
O espaço expositivo proporciona tudo o que cada instituição necessitaria para realizar este evento. A primeira instituição neste espaço foi a Fabrica, com sede em Itália, que concebeu o espaço e desenhou o mobiliário. Mesas, armários, expositores, estantes e bancos foram elaborados com madeira reciclada de exposições anteriores.
Cada instituição assumiu a programação deste espaço como uma residência dinâmica, durante 6 dias. Os visitantes do museu podiam juntar-se aos debates que decorreram. O objectivo desta programação, mais que dar respostas, era levantar questões sobre o presente e futuro da sociedade através de uma participação diversa.
Em exposição, apenas se encontrava o processo em si, as palavras, os pensamentos e ideias que toda a gente que passou por aquela “exposição” criou como uma actividade work in progress.
Quando a exposição terminou, o seu mobiliário continuou a ser utilizado nos espaços públicos do museu, como na entrada e centro de documentação.